No final de semana passado, depois de três semanas sem escalar, voltei ao conhecido e agradável Monte Várdia. Em todo o período o único exercício que fiz foi o passeio de bicicleta em São Francisco e o corpo já começou a sentir até para subir uma escadaria na universidade.
Ontem, sábado, fui no final da tarde para o Monte com a Anastasia e o Agrônomo (Yorgos) depois que o Kostas (aquele que está em repouso) me avisou. Escalar com eles é sempre legal, são bem relaxados e estão preocupados em escalar e não em escalar difícil. Deixei eles comandarem a brincadeira e guiamos a Zéstama (IV) os três. Depois eu o Yorgos guiamos a Mi-nous (Vsup/VI) e a Anastasia fez em top-rope. Relembrando a escalada do final de semana anterior, parece que esta via fica mais fácil guiando do que em top-rope, mas ela não é tranquila e passamos ambos um veneninho.
Na sequência a Anastasia resolveu encarar guiando a Adelfopiísi (VI). Guiei esta via, acho que duas ou três vezes. a primeira metade tranquila, mas a passagem entre a segunda e a terceira chapeleta é esquisita e a terceira chapeleta parece longe. Mas é possível costurar com o pé a menos de 20 cm da segunda chapeleta. O crux está depois da terceira chapeleta, em que se sai de uma cavernina por uma seção vertical com agarras muito ruins, com buraquinhos de canto para os dedos. A Anastasia acabou amarelando na segunda chapeleta e sobrou para mim.
Peguei a ponta da corda meio nervoso, fazia tempo que não escalava esta via, mas mantive o controle. Nas outras vezes que guiei foi difícil costurar a terceira chapeleta. Pouco abaixo da caverninha tem um platôzinho, mas dali não alcanço a chapeleta. A solução era me segurar com a mão esquerda numa agarra da caverninha, pegar uma costura com a mão direitar, patinar com os pés pela parede lisa, costurar e voltar para o platozinho. Esta estratégia não é nada tranquila. Ontem notei um degrauzinho de meio centímetro de profundidade e um ou dois de altura no platozinho. Pisei nele e fiquei na ponta do pé e consegui empurrar o gatilho do mosquetão contra a chapeleta e costurar bem mais tranquilo. O lance seguinte não saiu na primeira tentativa. Parei na cordar por alguns segundos e mexi melhor os pés para terminar o resto da via com tranquilidade. O Yorgos e a Anastasia fizeram em top-rope na sequência.
Não sou capaz de dizer se o magnésio de agora é melhor ou pior do que eu tinha antes. A meia é um pouco grande e quando encher ela de novo, não colocarei tanto magnésio como tem agora. Acho que minha escalada não aumentou um grau, mas consegui escalar o nível que vinha escalando e isso é bom pois posso variar mais as vias.
Link para o álbum desta publicação: America's #1 climbing chalk!
Legal esse esquema de por o magnésio, pelo menos não se desfaz com o tempo, igual as meias. Esse fim de semana voltei a ativa e fiz a Zé colméia, Orquídea e Fim do mundo. Hoje amanheci tijolado é claro. O Zander e a Dani apareceram por la depois de um bom tempo parados (passei seu blog pra ele conferir). Apareceram também o Fabrício, Julie e namorado e o Cavamura. Só os dinos.
ResponderExcluirConserta o link pras fotos.
falo
Eduardo
Conseguiu tirar o limo?
ResponderExcluirArrumei, valeu!