Acabei indo apreciar o entardecer na Praia de Ágios Apóstolis com a Anamaria. Nesta praia tem uma caverninha com uma via muito legal que apresentei aqui, com um videozinho inclusive. Como quem não quer nada e sem muita expectativa, levei meu equipamento para fazer minha primeira tentativa da via.
Fomos a Anamaria e eu, e ficamos cerca de 30 minutos relaxando na praia antes da tentativa. Vimos top-less, vimos pessoas trocando de roupa na frente de todo mundo como se fosse a coisa mais normal, e ficamos pensando que depois nós, os brasileiros, é que somos promíscuos...
Vamos então à escalada. Como já fiz uma publicação sobre a via, só vou acrescentar algumas coisas. A via está graduada no guia como VIII+/IX UIAA, o que transformado para escala do Brasil, conforme uma tabela que tenho, daria algo entre VIIIa e IXa, ou seja, bem difícil. Não tenho condições de confirmar o grau mas a via é
A via já começa difícil. Há apenas um abauladão cheio de areia (como as demais agarras) que se desprendem da própria pedra e uma agarrinha. O pé é tranquilo para fazer a primeira costura. Daí para frente a coisa já complica e exige uma ginástica para alcançar o primeiro agarrão não muito bom e também cheio de areia. Trazer os pés para o alto e ficar completamente paralelo ao chão já acabou comigo. Apoiei um pé na parede e o outro entalei numa fenda, posição em que poderia ter feito a segunda costura. Como não vislumbrava ir mais longe que isso nem costurei e voltei para não complicar mais ainda a retirada das expressas depois.
Fiz duas ou três tentativas só para me divertir e abandonei. Escalei o comecinho de novo para tirar a primeira costura.
A base da via é formada por uma areia fina que, até o final da escalada, tomou conta de todo o equipamento.
A sensação de escalar o teto é muito legal e gostaria de voltar lá mais vezes para tentar ir mais longe. Para escalar esta via só tem um jeito, tentar escalá-la.
Link para o álbum desta publicação: Mas é difícil mesmo
Muito legal esse teto, problema que tem que estar altamente treinado pra mandar. Se mantiver a frequencia por aí jaja domina hehe.
ResponderExcluirSalve, Rodrigo,
ResponderExcluirseu comentário valeu um post lá em casa.
Ficava intrigado quando via entradas de Chaniá.
Agora está explicado: um catarinense na bela GRécia.
Abração
Ah, sim, já estás linkado.
ResponderExcluir(Certamente és irmão do Victor...).
Sim, é meu irmão. Seguiu a linhagem familiar de engenheiros doutores. Eu é que sou ovelha negra.
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