quinta-feira, 19 de março de 2009

Curso: final de semana 2

Depois do falecimento do Vangélis Vroutsis, nosso instrutor no primeiro final de semana do curso, acompanhei uma lenga-lenga sobre o que ia acontecer ou não acontecer. Para a felicidade da maior parte dos alunos, chegou-se a um consenso e no último final de semana tivemos o segundo final de semana do curso. E foi assim:

As pessoas

Daqueles que participaram do primeiro encontro, apenas o Leonídas não pode continuar com o grupo; continuaram o Yanis, a Maria, o Dimítris, o Giorgos, o Panaiótis, a Vasúla, e eu. A Kália e a Elise que não puderam participar do primeiro encontro, mas que estavam confirmadas para a sequência se integraram ao grupo. Também se integraram ao grupo o Spiros (falei dele aqui) e o Vassílis. Contamos ainda com o Vangélis Stavroulákis, o assistente, e com o novo instrutor Alexandros Tsilogeorgis, totalizando 13 pessoas. Em geral o grupo se entrosou bem e dividiu bem as tarefas.

O instrutor

O Alekos, como chamamos o instrutor e quase todos os Alexandros da Grécia, é completamente diferente do Vangélis Vroutsis. Muito mais extroverdido, é do tipo que gosta de chamar a atenção, dando gritos totalmente inesperados ou cantando alto. Longe de ser desagradável é ainda um comportamento desnecessário. Por outro lado é tão ou mais qualificado que o Vroutsis, seja pela experiência adquirida em escaladas no Himalaia, Antártida, Peru e diversas montanhas da Europa, seja pela qualificação institucional que lhe confere o status de guia de montanha da UIAGM. Indiscutível que conhecimento não lhe falta e isso ele mostrou na prática, apesar de reconhecer que o mais forte dele é o esqui, de todos os tipos. O grande ganho com a trágica substituição do Vroutsis por ele foi um caráter muito mais prático para o curso, que com o primeiro seria bem mais teórico, como foi o primeiro final de semana.

O refúgio

O refúgio Vólikas está localizado na parte Norte da Léfka Óri, mas mais a oeste do que Távri, onde estivemos da última vez. Cerca de 200 m mais alto na montanha, fica a 1350/1400 m de altitude. Este refúgio era totalmente de pedra e a ação do tempo o destruiu exigindo que fosse totalmente reconstruido recentemente, como relatei aqui. Mas a história da reconstrução, um investimento de mais de 40.000,00 euros pelo clube de montanha é questionável. Um dos participantes do curso trabalha para a companhia que recebe os recursos do Comunidade Européia e que reconstruiu o abrigo. A história que ele contou diz que o investimento total foi de 55.000,00 euros e isto está numa placa no própria abrigo. E todo o dinheiro foi proveniente da Comunidade Européia, nada do clube, que pelo que ele disse, é um poço de dinheiro.

Como sabia que o refúgio era novo, criei uma expectativa a respeito dele e acabei ficando totalmente desapontado. Eles praticamente reconstruíram o abrigo anterior, de pequenas dimensões, mas de alvenaria e forrado de madeira na parte interna. Um mezanino aproveitou melhor o espaço permitindo camas no nível superior. As condições na área de jantar/dormir que é compartilhada é ótima, e uma salamandra ajuda a aquecer o ambiente. A iluminação é garantida com um lustre "lampião" ligado a um bujão de gás, o que acho particularmente perigoso. O fiasco é a cozinha que fica logo na entrada, junto com a área para retirar botas e o equipamento. A cozinha oferece pratos e talheres, um fogareiro e muita sujeira. Além das péssimas condições de manutenção da cozinha, os pacotes de comida que os visitantes vão deixando por preguiça de levar para baixo, bagunçam o ambiente e servem de alimento para os animais que fazem questão de marcar presença com suas fezes.

Longe de eu querer uma mansão na montanha, a cozinha dividir o espaço onde retiramos equipamentos e botas ao entrar me parece anti-higiênico. O pouco espaço conferido à cozinha e o isolamento em relação ao resto do abrigo torna a cozinha um ambiente frio e pouco aconchegante, prejudicando um momento (o de cozinhar) que para mim é ótimo para sociabilidade.

O fundo do poço é o banheiro. Do lado de fora, longe da entrada, é totalmente inconveniente, principalmente se estivesse chovendo. No local de acesso acumula neve e fica na linha de queda do gelo que acumula no telhado. Além da pia e da latrina, mais nada é oferecido, como um local para apoiar coisas ou por o papel higiênico. Uma ducha seria interessante pelo menos para auxiliar num banho de gato. Apesar da minha apreensão com relação à latrina, me parece uma ótima escolha, já que é bem mais higiênica (tanto para o grupo como individualmente) e mais fácil de limpar do que uma patente (vaso sanitário).

O Equipamento

O equipamento foi tomado emprestado do Clube de Montanhismo de Chaniá para aqueles que são socios deste clube e do Clube de Montanhismo de Réthymno para aqueles que são sócios deste outro. Emprestaram cordas, mosquetões, freios oito, crampons, piolet, cordeletes, fitas, capacetes e ancoragens de alumínio para a neve. O equipamento cedido pelo Clube de Chaniá estavam em condições bem ruins, alguns de segurança questionável, como algumas fitas e uma corda. O almoxarife fez questão de nos dar o material do mais velho para o mais novo, uma vez que ele mesmo ia com alguns amigos para uma atividade no final de semana e quis garantir o melhor para ele. O equipamento cedido pelo clube de Réthymno por outro lado, estava impecável e alguns artigos estavam sendo usados pela primeira vez.

O Curso

Devido a mudança de instrutor o curso sofreu uma mudança radical na programação. Como descrevi anteriormente, o novo instrutor é muito mais focado no prático enquanto o anterior era mais teórico. Ambos cobririam o conteúdo mínimo do curso, mas cada um ao seu jeito. Diga-se de passagem, apesar de o curso até agora ter sido muito legal, o conteúdo mínimo é desapontante e realmente básico. Compreende simplesmente navegação e orientação, caminhada com e sem neve, e uso de crampon e piolet. Qualquer coisa adicional fica a critério do instrutor. Para todo o tempo de curso que temos, acho extremamente pouco conteúdo. O tempo é bem mal aproveitado, muito tempo sentando para café da manhã e janta.

Quinta-feira (12/3/2009)

Saí de Chaniá no final da tarde dando carona para a Kália e para a Elise debaixo de chuva. O espaço restante do carro estava ocupado com nossas mochilas e com todo o equipamento cedido pelo clube de Chaniá.

Chegamos ao vilarejo de Néo Horió na hora marcada e encontramos o restante do grupo. Lá, deixamos os carros de passeio e abarrotamos os 4x4, que por sorte eram o suficiente para levar todos e tudo; um Vitara do Vassílis, um Niva do Vangélis e um Honda do Yannis. A Vassoúla não estava presente, mas viria mais tarde e subiria com o Jimmy (Susuki).

De Néo Horió partimos para Madaró o último vilarejo antes da subida para o refúgio Vólikas, uma estrada de cerca de 8 km, de terra/pedra em péssima condições. Em Madaró aliviamos um pouco a carga dos carros, pri
ncipalmente o Honda que é uma destas farsas estilo EcoSport, transferindo algumas mochilas e equipamentos para a caminhonete do Spiros que nos esperava lá, uma Nissan velha que lembra as Toyotas.

Vinte minutos de subida até os primeiros sinais de neve, e mais dez até vermos uma curva coberta de neve que interrom
peu prematuramente a subida de carro. Descarregamos tudo, vestimos gaiters (proteção para evitar a entrada de neve na bota) e seguimos a pé, para ver que poucos metros depois a neve terminava e teria sido tranquilo passar de carro. Cerca de 100 metros depois a estrada terminava e começamos a subir uma encosta relativamente íngreme e acidentada, com pedras e arbustos, parcialmente coberta de neve, um perigo para as articulações. Em não mais do que 20 minutos chegamos ao refúgio. Cada um escolheu sua cama, ajeitou suas coisas e fomos para a primeira conversa oficial do curso, onde o Alekos se apresentou, falou um pouco da história dele e do montanhismo e quis saber um pouco de cada um.

Na sequência preparamos a janta, macarrão com molho e salada. Durante a preparação, um pequeno grupo, no qual me incluo, ficou na cozinha batendo papo e passando frio e detonando um saco de amendoins torrados com casca. Ao contrário do Vroutsis que abominava bebida alcoólica e cigarro, o Alekos não deixou de fumar para subir na montanha e ainda curtiu tsikoudiá (ou rakí), um cachacinha típica de Creta, com direito a brinde e tudo.

Depois da janta já era tarde e sem muitas delongas aos poucos fomos para cama, com uma neve tímida caindo do lado de fora.

Sexta-feira (13/03/2009)

Acordamos ba
stante tarde, por volta de oito horas. Depois do café, devido ao tempo ruim - estava nevando - aproveitamos para fazer uma parte teórica do curso. Mais uma vez ele falou de vestuário e equipamento, como tinha sido com o Vroutsis, bastante mais rápido, mas mostrando o equipamento. Aproveitamos também para ajustar os crampons nas botas.

Depois de ajustarmos os crampons, tomamos água e fizemos um lanche rápido antes da nossa primeira aula prática. Saímos apenas com piolet, já que ficaríamos perto do refúgio. Nem água levamos por orientação do professor. Mas ele acabou se empolgando e fomos nos afastando. Aprendemos como andar na neve, tipos de pisadas, e como andar usando o piolet como segurança. Revezamos a liderança para marcar as pegadas. Todavia, sem muitas orientações de como escolher uma rota, ou reconhecer lugares mais ou menos expostos de acordo com a qualidade da neve. A neve estava bem fofa. Uma camada de neve fresca de cerca de 15 centímetros tinha abaixo uma camada mais velha de neve que estava marrom, suja do período em que uma nuvem de areia Africana pairou sobre Creta, uma ou duas semanas atrás. A grande quantidade de arbustos e pedras também favorecem o derretimento da neve em alguns pontos nos fazendo afundar as pernas até a altura da cintura algumas vezes.

Caminhamos bastante e paramos em dois pontos diferentes, no primeiro para aprender a interromper uma queda quando não estamos usando piolet e no segundo para interromper uma queda com o uso de piolet. Praticamos bastante em todas as posições possíveis, de cabeça para cima, de cabeça para baixo, tórax para cima, tórax para baixo, e as possíveis combinações. Foi diversão garantida.

Na volta ao abrigo não teve muito bate-papo, preparamos o arroz com frango para a janta, e fomos deitar. O abrigo recebeu ainda mais 5 montanhistas que vieram passar a noite para partir no dia seguinte para outro refúgio. Devido ao vento intenso não foi possível manter a salamandra acesa por causa da fumaça que entrava e tivemos uma noite um pouco mais fria.

Sábado (14/03/2008)

A maioria acordou entusiasmada depois do primeiro dia de aulas e boa parte da manhã foi dedicada a aprender a fazer o nó oito duplo para encordar-se, e como fazer rapel usando mosquetão, oito, cordelete e fitas, dentro do refúgio (conteúdo a princípio, não contemplado pelo cronograma do curso). Para mim nenhuma novidade, exceto o fato dele insistir que o método ensinado é o melhor/mais correto. Já conhecia o método (que é o que aparece no manual da PETZL) mas não usava. Resolvi adotar daqui em diante e é de fato bem confortável, e resolve o problema que sempre tive em mente ao usar o autoblock na perneira da cadeirinha, que em caso de rompimento do anel de segurança ou do próprio mosquetão ou freio, deixaria o escalador em uma posição desequilibrada. Outra coisa interessante foi amarrar o cordelete do autoblock com um nó de fiel no mosquetão ao invés de deixá-lo solto.

Depois de muitas tentativas e de duvidar que a maioria consiga repetir um rapel em segurança, saímos para a parte prática. Revisamos como caminhar na neve, e fomos para um local protegido do vento, que passava dos 50 km/h com rajad
as de até 80 km/h, reduzindo sensivelmente a temperatura. Neste local, aprendemos a fazer buscas por vítimas de avalanches (fora do currículo), primeiro usando uma ponteira para neve e improvisando com bastões de caminhadas e depois usando um par de ARVAs, que permitem encontrar muito mais rapidamente e com precisão uma vítima. Obviamente aprendemos também a cavar, usando uma pá para neve.

Enquanto alguns praticavam com o ARVA, os outros deram início a um abrigo
na neve, também excepcional ao programa do curso. Perdemos três horas fazendo o tal buraco na neve, o que para mim configurou uma extremo desperdício de tempo. Por alguma razão tola, ele quis que o abrigo tivesse tamanho suficiente para socar todo mundo dentro, e assim foi.

Quando terminamos o abrigo, descemos para perto do refúgio para fazermos a prática de rapel. Fui o primeiro a descer e o único a descer sem segurança por cima. A impaciência do Alekos enquanto eu arrumava com dificuldade o meu equipamento, por causa das luvas, fez com que eu tivesse que descer com a mão esquerda. A altura do rapel não passou dos seis metros, mas foi o suficiente para muitos ficarem emocionados, já que para a maioria era o primeiro rapel da vida. Apesar de ter sido legal ele fugir um pouco do programa para fazer isso, o treinamento foi insuficiente para habilitar os alunos a praticarem rapel por conta própria, se necessário.

Depois de um dia no frio, a sopa preparada com o resto do arroz do dia anterior, até que serviu bem os apetites. Chegou minha vez de lavar a louça, um grande sacrifício dada a temperatura da água. Depois da louça ainda tivemos uma aula sobre hidratação e nutrição na montanha. Foi necessário também fazer
minha estréia na latrina, um sucesso. O vento continuava intenso e passamos mais uma noite sem a salamandra ligada. Nada que um saco de dormir de verão mais uma coberta do próprio refúgio não resolvesse.

Domingo (15/03/2009)

O último dia foi o dia de experimentarmos os crampons mesmo a neve estando relativamente fofa. Aprendemos desta vez como andar na neve, em diferentes situações com o uso de crampons e as diferenças de quando não o usamos.

Caminhamos bastante até uma calha de neve onde o Alekos demonstrou uma ascenção com o uso de segurança por corda. Obviamente desnecessário o uso de corda, já que tínhamos praticado quedas num lugar tão ou mais inclinado, a demonstração fez sucesso e mais uma vez elevou os ânimos de todos que se sentiram passando limites subindo encordados, muito legal.

No topo da escalada aprendemos muito superficialmente e sem prática a colocar o espeque de neve para segurança, a fazer o deadman, em poucas palavras enterrar na neve um espeque de neve ou um piolet ou qualquer outra coisa que sirva para fazer uma ancoragem. Aprendemos também a fazer o snow bollard, outro tipo de ancoragem na neve (ver foto).

Depois de aprender sobre ancoragens nos encordamos em duas equipes para aprender um pouco como andar encordados e travar quedas individuais ou em grupo. A prática foi legal, mas deu de ver também que poucos se lembravam como fazer o nó oito. Pouca instrução foi dada também de quando optar por este tipo progressão. Fora o uso de crampons tudo neste dia foi ensinado além do programa, e terminamos praticando um pouco de segurança de corpo na descida de um barranco pedre
goso. Descemos de volta para o refúgio. Chegou a hora de empacotar as coisas e descer para casa. Depois da neve no primeiro dia dificilmente nevou e os dias bons, algumas vezes encobertos foram suficientes para dar fim na neve nas partes mais expostas.

O segundo final de semana de curso terminou com uma jantar de confraternização no vilarejo de Arméni. Para o próximo encontro, já na próxima semana o planejamento é passar três noites em Psiloritis e fazer o cume mais alto de Creta e depois voltar por duas noites em Vólikas para fazer o Spatí, um cume de dificuldade moderada acima dos dois mil metros de altitude.

Link para o álbum desta publicação: Curso: final de semana 2


domingo, 8 de março de 2009

Detesto carnaval

Detesto carnaval. Curioso como o fato de eu ser brasileiro faz todo e qualquer grego achar que eu adoro futebol e carnaval. E o pior é que quando digo que não gosto, eles não se conformam, não entendem como pode um brasileiro não gostar destas coisas.

Mas como sou muito curioso, este ano fui a Réthymno para ver como é o segundo maior carnaval da Grécia. O desfile acontece no último final de semana do carnaval (sim, aqui o carnaval acontece em mais de um final de semana), no domingo (01/03/2009). Este ano o desfile iniciou-se às 14h00 e nem quero saber que horas acabou. É deprimente, o barulho pelo barulho, bagunça pela bagunça, e uma falsa alegria estimulada por nada menos que a bebida. Pode ser uma visão um pouco amarga de alguém que já foi sabendo que não ia gostar, e não gostou!

Mas nem tudo foi perdido, a viagem só aconteceu porque antes de ir para o Carnaval, fomos escalar em Kalypsos, Natasa, Kostas, Anamaria e eu. Também apareceram lá o Christos, o Vassílis e uma menina.

Antes de ir para Kalipsos, passamos no caminho em uma oficina, já na região de Réthymno para ver um muro de escalada bacana que alguém montou. O Spiros e Álkis estava praticando no muro. Os dois escalam pouco e bastante mal. São pessoas grandes e usam apenas as mãos. Mas são basante simpáticos. Um deles está fazendo o curso intermediário de montanhismo e o outro vai fazer o básico junto comigo. O Kostas experimentou um pouco o muro. Eu não estava afim, não queria perder o dia bonito escalando num muro.

Mas ao contrário do que eu esperava, tinha vento em Kalipsos e estava desgradável escalar lá, muito frio. Fiz apenas duas vias. A Natasa escalou uma e o Kostas três. O Kostas ficou escalando com o Christos e nós fomos embora para o Carnaval. Foi a primeira vez que o Christos e o Vassílis foram em Kalipsos, só para aquecer. Depois desceram para Plákias, onde tem via para desafiá-los.

Imperdível foi ver o Psiloritis, a cadeia de montanhas da região central de Creta e a mais alta com quase 2500 m de altitude, carregada de neve, bem mais neve do que o Lefká Óri, em Chaniá!

Link para o álbum desta publicação: Detesto carnaval

quarta-feira, 4 de março de 2009

Retomando

No último sábado retomei a escalada. Fui com o Kostas no Monte Várdia. Praticamente nenhuma novidade, exceto que boa parte do setor está com a base das vias completamente tomada por cocô de ovelha e que o fazendeiro se enfezou com os escaladores que deixam as "porteiras" abertas e amarrou uma delas com uma quantidade irritante de arames.

O Kostas escalou a Zéstama e armou top-rope em outras duas vias de VIsup. O vento gelado que deixa a mão sem sensibilidade e doída foi a principal dificuldade em ambas as vias que possuem o crux em bidedos rasos, já bem perto do final.

Aproveitei também para testar a nova máquina fotográfica que adquirimos, uma Sony Cybershot DSC-W170, que veio para substituir a outra que estragou. A máquina cumpriu a tarefa!

Link para o álbum desta publicação: Retomando