Encerramento

Estimados leitores,

Finalizei meu trabalho na Grécia e estou com passagem marcada para o final deste mês. Infelizmente não consegui publicar muito nos últimos meses e nem mesmo escalar muito. Tenho cerca de 10 publicações inacabadas. Fiquei devendo fotos de alguns eventos como a viagem para Kálymnos* que mostrarei para os amigos em momento oportuno. Agradeço a todos os visitantes neste período. Manterei o blog no ar enquanto o Blogger permitir.

Grande abraço
Rodrigo

*Na foto, eu no setor Palace em Kálymnos.

Panorâmicas de Kálymnos

É claro que a esta altura já voltei de Kálymnos e apesar de ter selecionado fotos para colocar num álbum ainda não tive condições de fazê-lo.

Fiz algumas panorâmicas que podem ser vistas no álbum desta publicação: Panorâmicas de Kálymnos

Peregrinação

Tentei retomar o blog com força, mas ultimamente tenho voltado minhas atenções para a finalização do meu trabalho e estadia na Grécia. Foram pouquíssimas escaladas nas últimas semanas por causa da chuva aos fins de semana e de uma gripe que me tomou por duas semanas. Ontem escalei duas vias no Monte Várdia junto com o Manólis, Stélios, Maria, e três alunos do Manólis.

Hoje estou de partida para Kálymnos onde ficarei uma semana. Com meu atual despreparo físico, acho que vou lá para assistir. O bom é que tem muita via de quarto e quinto grau para me divertir, se tiver parceria. Meu parceiro será o Manólis que anda encarando até um ou outro 7a (Francês). Quero ver convencer ele a ficar nas fáceis.

Feliz Páscoa a todos, prometo publicar algumas fotos quando voltar.

O segundo melhor museu do (meu) mundo

Eu tenho um problema com museus. A maioria dos museus é grande demais, mal organizada e entendiante, sem falar na falta de assentos para os visitantes descansarem durante a visita.  Não quero confrontar as dezenas de curadores e especialistas mundo afora, mas a maioria dos museus que já estive são chatos. Prefiro museus pequenos e "lineares". Por "lineares", quero dizer museus em que entramos por uma porta e saímos pela outra tendo visto tudo sem ter que dar voltas mirabolantes e passar várias vezes pelo mesmo lugar. Se enquadram nesta categoria o Museu Benaki em Atenas, Grécia, o Museu da História do Holocausto - Yad Vashem (que nem é pequeno) em Jerusalém, Israel,  e a Casa dos Parques e da Montanha (Maison des Parcs et de la Montagne) em Chambéry, França. Até Dezembro do ano passado, quando visitei o Yad Vashem, o melhor museu que já tinha visitado era a Casa dos Parques e da Montanha e é sobre ele que escrevo aqui.

Este museu fica na cidade de Chambéry nos alpes franceses a alguns quilômetro da cidade de Annecys, menos de uma hora de trem, onde tive uma reunião em Julho do ano passado. Fomos meio no "escuro" e a cidade não oferece muito quando comparada à Annecy, já que em ambas as principais atrações estão nas atividades de montanha nos seus arredores. O museu, entretanto, fez valer a viagem.

O museu possui uma área permanente com material multimída e interativo sobre as montanhas da região e parece ser voltado principalmente para crianças e jovens. Me diverti horrores. Apesar do projeto "moderno", o ambiente é leve e agradável. Numa outra área há exposições temporárias. Quando estivemos lá era sobre tartarugas marinhas (eu acho). Nas exposições temporárias as crianças tem a oportunidade de fazer algo recreativo e, nesta ocasião, podiam recortar um modelo de tartaruga em papel para levar de recordação. Não vou contar e não lembro os detalhes de cada coisa que o museu tem, mas algumas coisas podem ser vistas nas fotos. Por fim, há uma lojinha que vende livros sobre as montanhas da região.

Link para o álbum desta publicação: O segundo melhor museu do (meu) mundo

Skoteino

Para retomar o blog, nada melhor que um novo setor de escalada, eu acho. No último sábado, Anamaria e eu resolvemos ir dar uma volta em Heráklio para dar uma variada. Levamos na bagagem o Mehdi, meu colega Iraniano que é fã de McDonalds e que não poderia perder a oportunidade de visitar a lanchonete na cidade "grande".

Pela manhã a Anamaria ficou no centro e fui com Mehdi no palácio de Knossós cumprir com a parte cultural da viagem. Depois do passeio almoçamos e demos uma volta no centro. A seguir nos dirigirmos para a caverna de Ágia Paraskevi no vilarejo de Skoteinó a cerca de 30 minutos de Heráklio. Os principais frequentadores da caverna são os fiéis que também visitam a Igrejinha de mesmo nome. Mas com o feriadão ninguém apareceu e não fomos perturbados.

O setor de escalada de Skoteinó está documentado num dos guias de escaladas de Creta, o mesmo do setor de Ágio Fárago. Há 15 vias neste setor, a maioria delas curtas, com cerca de 10 metros, e apenas 5 delas abaixo de 6c (Francês). A caverna tem 160 m de profundidade e cerca de 50 metros de altura, mas as vias estão na parte externa da caverna ou logo na entrada. Apesar de ter levado lanterna, o tempo era curto e não me aventurei nem pela parte inicial da caverna.

Além do pouco tempo disponível, minha equipe não era formada apenas de escaladores, e acabei escalando apenas duas vias, um 5b e um 6a+. O 5b saiu tranquilo e foi um ótimo aquecimento. Já o 6a+, todo negativo, foi bem até perto da metade quando travou tudo. Terminei a via sem problemas, mas parando para descansar em cada uma das três chapeletas seguintes. Esta via é bem legal e como o setor é perto de Heráklio acho vale um pulo lá só para escalar ela e conhecer o setor. Se escalar até 6c, a diversão é garantida.

O setor é bem legal, mas tem que estar forte (7a+ para cima) para aproveitar a maioria das vias, boa parte delas ainda classificadas como projeto pois ninguém encadenou.

Na volta ainda passamos novamente por Heráklio para a Anamaria conhecer a Praktiker, uma loja estilo IKEA, e para o Mehdi jantar no McDonalds. Ou seja, todo mundo se divertiu na viagem, Mehdi com o McDonalds, Anamaria com a Praktiker e eu com a escalada em Skoteino.

Link para o álbum desta publicação: Skoteinó