domingo, 23 de novembro de 2008

Sessão Cinema

Entre uma chuva e outra até daria para ter escalado um pouco nestes três dias de feriadão, mas fui pego de surpresa por uma gripe. Sem poder sair da casa, resolvi terminar de ver o último dos quatro filmes que o Cristiano, gentilmente, me enviou pela Anamaria.

O primeiro deles foi sobre a escalada da Esfinge na Cordillera Blanca no Peru pelo Marius. Apesar de mostrar pouco a(s) escalada(s), o filme é legal e tem um bom equilíbrio entre cenas que interessariam mais a montanhistas e cenas que interessariam mais a um público geral. Muito legal ver a sensibilidade de mostrar também imagens do povo peruano, do mercado público e da cidade. Vale a pena assistir.

O segundo filme foi o Cariocando, que fala um pouco da escalada no Rio de Janeiro. Já tinha visto, mas vi de novo e achei o filme chato as duas vezes que vi. Inegável que as escaladas do Rio de Janeiro são demais. O filme tem um formato meio de documentário mostrando como evoluiu a escalada no Rio de Janeiro com entrevista de alguns ícones da escalada carioca. Triste foi ter que ouvir o Pita dizendo que no Rio é só pegar a bicicleta e em 15 minutos se chega na Urca e que em nenhum lugar do mundo acontece algo assim. Nem vou comentar.... Assistir não vai matar ninguém e vale a pena, mas me surpreende o sucesso que este filme fez.

O filme seguinte foi o Ritmo Latino. Possivelmente o filme de escalada mais chato que já vi na minha vida. Um grupo de escaladores metidos a engraçados fazendo um flime sem graça na montanha. A música é chata também. A única coisa que vale no filme são algumas imagens do Cerro Torre, sempre imperdíveis e muita bem feitas. Minha sugestão é assitir com o mute ativado e usar de vez em quando o fast forward. O final é perdível, quero dizer, a hora que começar o entra e sai do iglu, pode parar de ver.

Finalmente o mais esperado e último filme é o Terra de Gigantes, sobre a escalada do Mariuzinho na via de mesmo nome, a via mais difícil do Brasil (A4) e pela primeira vez repetida por uma equipe que não contava com nenhum dos conquistadores. Nunca vi este filme por inteiro, só algumas partes em eventos de escalada da ACEM onde cedo ou tarde me interrompiam. O filme parece legal, mas não posso comentar, pois o DVD não funcionou...

Um comentário:

  1. Críticas legais, apesar de eu não concordar com a terceira. Achei o filme muito bom. Acho que tens que ter um pouco mais de amor neste coração e se abrir para novas experiências, neste caso um filme de estilo diferenciado.
    E por fim, sinto muito pelo último DVD. De fato, encontramos dificuldades em reproduzir todas as cópias que o Amarelo possui deste título. Alguns dos disco que ele tem desse filme tocam aqui no meu DVD-Player, mas para gravar e reproduzir em outros aparelhos, sempre dá problema.
    Recomendo agora que assistas ao Everest Unmasked. The first ascent without oxigen (1978), do Messner. E depois, King Lines. Tenho os dois em AVI. Se pedires com carinho posso disponibilizar da maneira como já fizemos no passado.

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