Quando a gente escala muito num lugar a gente acaba cansando e fica com vontade de ir escalar em outro lugar. Eu não me canso, pelo menos agora que escalo pouco e tenho poucas opções. Por isso, voltei ao Monte Várdia dois finais de semana atrás. Aprendi a lição com a escalada anterior e saí de casa às 19h00.
Como minha idéia é tentar trazer sempre algo novo aqui para o blog, nem que seja a tentativa de uma via diferente, desta vez, antes de começar a escalar, dei uma explorada no setor. Aproveitei pra fazer uma foto panorâmica, que ficou bem legal. Dei uma olhada nas pedras à esquerda numa parede perpendicular à principal, que não aparece no guia. A conclusão foi que talvez tenha a possibilidade para duas ou três vias, mas em geral a pedra é podre, quebradiça ou esfarelenta.
A primeira via que escalei foi a Λούκι Look (Aparência de calha), V, que já tinha escalado na minha primeira escalada com corda aqui na Grécia. A minha avaliação da via não mudou muito. O crux é relativamente fácil em top-rope, mas guiando, a falta de agarras para as mãos depois uma "escada" e a pedra lisa "elevam" o grau. Para evitar este lance achei uma alternativa fazendo o lance final como se fosse uma chaminé (ver fotos).
A partir desta via pude escalar em top-rope a via ao lado, Η άσπρη, (A branca), V+/VI-, um pouco mais difícil. Basicamente de aderência, lembra muito as vias da Barra da Lagoa (setor do Etzel), mas numa pedra mais lisa.
Da mesma ancoragem fiz também Η μάυρη (A preta), V+/VI-, ainda um pouco mais difícil. Esta via tem as cores e a parte inicial muito semelhantes à Rei do Torresmo no cipó, e acho que já comentei isto em algum lugar. Como ela termina numa parada diferente, não fui até o final e saí para a calha.
A falta de magnésio foi uma dificuldade a parte, mas encadenei as três vias e pretendo tentar a preta guiando da próxima vez que for, se eu conseguir comprar magnésio.
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