O guia de escaladas falhou mais uma vez em não indicar um acesso apropriado às vias de escalada. Depois de dar uma circulada pela base do morro, optamos por um trecho que exige um solinho vertical e exposto mas tranquilo que foi superado sem muitas dificuldades por mim e pela Anamaria. O trajeto restante é por cima de pedras "abandonadas" muito parecido com a base das vias de cima na Pedreira do Ribeirão. Devido as pedras soltas, fizemos a ascensão com o uso de capacete.
Quando chegamos na base da pedra, com cerca de 8 a 10 metros, à primeira vista parecia não haver chapeletas. Acabei achando as chapeletas minúsculas e cheguei a pensar que o Bito Meyer tivesse exportado suas chapeletas para cá. Quando subi vi que não eram do Bito, mas da Mammut! Me preparei para encarar o V+, já que a outra via é um VII- com um início todo em negativo. Fui bem, mas tanto tempo sem guiar me deixou um pouco nervoso e parei para descansar e dar um alívio para as mãos. Apesar do tipo de pedra, as agarras aqui espetam muito, tipo a pegada acima do tetinho da Orquídea no Morro da Cruz, e minha pele da mão ainda está bastante fina. Além das três chapeletas protegi a parte final com uma laçada de fita em volta de uma alça de pedra.
Comecei a preparar uma ancoragem usando o cabo de aço e um friend para fazer top-rope em duas outras vias, mas como tenho poucas fitas acabei desistindo. Rapelei, limpei a via e escalei ela de novo, desta vez encadenando e usando só as chapeletas como proteção.
No álbum de fotos, uma foto minha durante o rapel dá uma idéia da distância entre as chapeletas, que como já falei, não difere dos setores esportivos em Florianópolis.
Enfrentamos o solinho de novo na descida, como sempre um pouco mais difícil, e depois fomos para a praia dar um mergulho!
Legal, pra mim é novidade esses cabos de aço, nunca encontrei um por aqui pra rapelar. Sendo confiável, ta otimo.
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